Mil e uma
tarefas, o horário do almoço minguando, hora de recorrer à cadeia
de fast food mais próxima para “ganhar tempo”: cena comum,
especialmente a partir das últimas décadas do século XX, já que
são poucos aqueles que conseguem dedicar tempo para preparar uma
alimentação saudável. Entretanto, na contramão, há cada vez mais
pessoas no mundo que se levantaram contra a tendência à alimentação
“rápida e pasteurizada”: os adeptos do Slow
Food, um estilo de vida que propõe resgatar os prazeres da boa
mesa, unindo o prazer da alimentação à ecogastronomia,
preservando os sabores regionais e a biodiversidade agrícola.
O
movimento Slow Food prega o direito e a valorização do prazer da
alimentação, utilizando produtos artesanais cuja fabricação
respeite o meio ambiente e os produtores. Dentre seus princípios
estão a restituição da dignidade cultural ao alimento,
favorecimento da sensibilidade do gosto e luta pela preservação e
uso sustentável da biodiversidade.
Seus seguidores buscam a proteção de espécies vegetais e animais, contribuindo com a defesa do meio ambiente, da cozinha típica regional, dos produtos saborosos e do prazer da alimentação. Há inclusive um catálogo, a Arca do Gosto, criado em 1996, que reúne produtos de todo o mundo ameaçados de extinção, mas que ainda resistem e possuem potencial de cultivo e comercialização. Dentre os produtos brasileiros na lista, podemos destacar o pirarucu, o umbu, o palmito juçara, o pequi e a mangaba.
Seus seguidores buscam a proteção de espécies vegetais e animais, contribuindo com a defesa do meio ambiente, da cozinha típica regional, dos produtos saborosos e do prazer da alimentação. Há inclusive um catálogo, a Arca do Gosto, criado em 1996, que reúne produtos de todo o mundo ameaçados de extinção, mas que ainda resistem e possuem potencial de cultivo e comercialização. Dentre os produtos brasileiros na lista, podemos destacar o pirarucu, o umbu, o palmito juçara, o pequi e a mangaba.
O Slow
Food também ganhou adeptos dentro da alta gastronomia. Cresce entre
os chefs a defesa dos ingredientes orgânicos, regionais e sazonais e
do resgate da simplicidade na cozinha. É cada vez mais notória a
necessidade de que o gastrônomo precisa ser o que Carlo
Petrini (fundador do Movimento Slow Food) definiu como
co-produtor: alguém conhecedor da agricultura e pecuária, das
condições dos trabalhadores do campo, da procedência dos produtos,
que rejeita meios de transporte poluidores em excesso e empresas que
arruínam culturas locais ao se instalarem nas comunidades.
Além de
promover uma relação mais saudável do homem com o alimento, a
filosofia Slow Food chama a atenção para a relação
homem-natureza, mostrando que podemos contribuir para a proteção
ambiental enquanto nos alimentamos, além de beneficiar a cultura e a
economia dos produtores da região onde moramos ou visitamos. O
turismo gastronômico é uma das áreas de potencial que o movimento
Slow Food pode impulsionar.
Fonte:http://www.oeco.com.br/alimentos
Foto: http://blog.jasminealimentos.com/10-dicas-para-uma-alimentacao-saudavel/
Postagem e adaptação: José Evânio
Coordenador do LEI II