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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

AGRICULTURA MODERNA E SUAS CONTRADIÇÕES NO BAIXO JAGUARIBE, CE.


O estado do Ceará, desde a década de 1980 entrou no circuito global de produção, através da fruticultura irrigada, condicionando, desse modo, ao processo de reestruturação produtiva dos antigos espaços de reserva, transformando-os em muitos pontos luminosos, como já tratara Milton Santos.
As regiões do baixo Jaguaribe e baixo Acaraú constituíram-se como áreas prioritárias para esse processo de reestruturação produtiva, sobretudo por exprimir-se como espaços seletivos, abrigando condicionantes naturais (clima, solos, disponibilidade hídrica) que favoreceram a inserção nesse novo modelo de produção agrícola, que tem suas bases calcadas na Revolução Verde e no processo de globalização econômica, com vias à obtenção da mais-valia global – motor da vida econômica e social – através da instalação de filiais de empresas multinacionais.
Desse modo, exigindo à aquisição de novos espaços para a propagação dessa lógica vertical de produção agrícola, conduzindo a expansão de tal modelo contraditório, desigual e combinado, como já se Ariovaldo Umbelino de Oliveira.
Destarte, a região do baixo Jaguaribe, sobretudo representada pela Chapada do Apodi, assume posição de destaque dentro desse modelo produtivo em decorrência da presença dos Cambissolos, que são solos derivados de rochas calcárias que compõe parte do arcabouço geológico da bacia sedimentar Potiguar. Esses solos possuem alta fertilidade natural, aliado a irrigação – promovida pela adução das águas do rio Jaguaribe, através de bombeamento na barragem das pedrinhas – e aos incentivos fiscais, faz dessa área de ocupação antiga e espaçada um agropolo de grande lucratividade para o capital privado (nacional e internacional).
Nesse contexto exprimi-se fortes implicações socioambientais, tendo em vista as potencialidades e limitações ambientais, sobretudo representadas pelo contexto pedobioclimático (solo, clima, flora e fauna), bem como pela desestruturação social gerada pela usurpação dos territórios outrora ocupados e que a luz do neoliberalismo expropria, desterritorializa e expulsa os camponeses de seus territórios, condicionando-os ao êxodo rural forçado.
Ressalta-se ainda, a lógica produtiva da monocultura intensiva a base de insumos químicos para o favorecimento da incessante produtividade. Aliado a isso, resulta a superexploração dos recursos naturais, degradação dos solos e da vegetação, poluição e contaminação das águas (superficiais e subterrâneas), que sobre condições climáticas semiáridas ou subúmidas secas pode condicionar ainda ao processo de desertificação em níveis até irreversíveis.
Desse modo, a inserção do Ceará no circuito global de produção por meio da expressão marcante do sistema agrícola moderno, rompe com os modelos tradicionais de produção agrícola, descartando os saberes e fazeres dos camponeses e, causando implicações, talvez irreparáveis na estrutura social e natural, em especial nas áreas de climas secos, deixando somente as “chagas” e os rejeitos da produção, bem como acirrando as desigualdades sociais e os problemas ambientais.

Profª Maria Daniely Freire Guerra

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Precisamos Cuidar do Nosso Planeta

http://www.colegioweb.com.br/geografia/a-biodiversidade.html

Trezentas milhões de pessoas poderão tornar-se refugiadas climáticas e 40% das espécies animais correrão o perigo de extinção. Mas estudos também trazem boas notícias: o colapso econômico poderá ser evitado se um conjunto de países mais abastados investirem anualmente apenas 1% do seu PIB em medidas concretas de prevenção do aquecimento global. O especialista Stern conseguiu convencer o poder e o capital, que combater as alterações do clima é um investimento como outro qualquer. – Semear hoje um euro para amanhã colher vinte, quem sabe mais... Feito o aviso, começamos a assistir à correria desenfreada dos líderes mundiais para apresentarem as suas soluções e investimentos em projetos que visam deter o aquecimento global. Nos países de primeiro mundo, as pessoas já exigem a aprovação de leis que combatam a poluição causada por empresas que só pensam no lucro, isso leva os governos desses países a certa preocupação e assim voltam-se para a questão do meio ambiente, com planos de reurbanização de cidades, com a intensificação da fiscalização sobre empresas poluidoras e com alguns raros projetos de reflorestamento ou preservação das poucas matas originais que restam no nosso planeta. Acho que cada um deve e pode fazer a sua parte, todos unidos com um só objetivo, cuidar do nosso planeta. Isso inclui também cuidar e tratar bem dos animais, pois eles precisam de proteção para perpetuação das espécies.

RESPONDA:
E você, o que está fazendo pelo nosso planeta e pelos animais?  


Postagem
José Evânio
Coordenador do LEI II

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DICAS DE PESQUISA



Estamos dispondo no e-mail a baixo, temas de ecologia, preservação do meio ambiente, poluição, reciclagem, saúde e meio ambiente no Brasil. Acesse e se mantenha informado sobre meio ambiente.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Seja Consciente e Utilize a Criatividade nes-se Carnaval.


Garantir a sustentabilidade do planeta é assegurar a continuidade da vida. Por isso, as ações sustentáveis devem ser compreendidas como um dever de todo cidadão consciente. Afinal, não são apenas os grandes projetos e empreendimentos sustentáveis, como a preservação das florestas e espécies nativas que contribuem para o equilíbrio ambiental, pequenas e contínuas ações, como separar o lixo corretamente, também são muito importantes e fazem toda a diferença.
Grandes eventos como o Carnaval, por exemplo, também podem ser uma excelente oportunidade de colocar em prática ações mais sustentáveis, tornando os festejos mais limpos e ecologicamente corretos. Nesse caso, a primeira atitude pode ser com relação ao lixo.
Festas como o Carnaval produzem grande quantidade de lixo, que é jogada de forma indiscriminada nas ruas. Isso provoca graves problemas para as cidades, pois esse acúmulo de lixo somado ao período chuvoso do verão aumenta o risco de enchentes e alagamentos.
Por isso, pense bem antes se sair por aí jogando latas, garrafas e papel pelas ruas. Você pode curtir a folia sem causar tantos danos ao meio ambiente e à cidade. Uma boa dica é sair de casa já levando sua squeeze (garrafinha plástica) ou caneca: assim, é possível se divertir a vontade sem o risco de que o divertimento suje as ruas da cidade. Neste carnaval, a melhor solução é abolir o uso de copos de papel.
Outra forma de manter a sustentabilidade no Carnaval é manter a responsabilidade socioambiental é não usar as ruas como banheiro público. Além de ser uma prática criminosa (ato obsceno, artigo 233 do Código Penal), passível de detenção que pode variar de três meses a um ano, fazer xixi na rua é uma tremenda falta de educação. O mau cheiro se torna quase insuportável e acaba com toda a alegria da festa. Respeitar espaços públicos é um dever de todo cidadão, além de ser uma atitude responsável e imprescindível para a boa convivência entre as pessoas.
Outra atitude consciente é aproveitar o período de festas para mostrar para os filhos a importância das pequenas atitudes para a o bem-estar das pessoas. Usar bons exemplos para ensinar as crianças é uma boa iniciativa. Essas e outras atitudes irão garantir um Carnaval sustentável, limpo e agradável para todos os foliões!